Anticolonialidade em São Jorge dos Ilhéus, de Jorge Amado
Publicado: 05/02/2024 - 14:47
Última modificação: 05/02/2024 - 14:47
RESUMO
São Jorge dos Ilhéus (2010) é uma obra inspirada no maior período de desenvolvimento da economia cacaueira da história do país. Grandes questões que afetam Ilhéus na década de 1930 ocorrem devido a reminiscências coloniais que se manifestam ainda atualmente, como as desigualdades de raça, gênero e classe. Jorge Amado capta as contradições da região e as denuncia enquanto conta a história da cidade nesse período por um viés nacionalista, já que evidencia a exploração exercida por empresas financiadas por capital estrangeiro. A partir disso, a presente pesquisa intenciona encontrar elementos anticoloniais na narrativa de São Jorge dos Ilhéus (2010), partindo da trajetória histórica da cidade de Ilhéus, na qual literatura, história e sociologia se encontram para traçar as características anticoloniais no romance em estudo, partindo da hipótese de que Jorge Amado é um intérprete do Brasil, porque é capaz de sintetizar elementos da realidade social que encontra e, de maneira verossímil, transplanta as grandes questões regionais para a narrativa. O portifólio de amparo teórico para a pesquisa passa por autores como Mary Ann Mahony (2001, 2007, 2018) para discutir escravidão; Rogério Haesbaert (2021) para compreender terra e território; Luís Bueno (2006) para debater o contexto histórico de Jorge Amado, dentre outros.
Palavras-chave: Jorge Amado; São Jorge dos Ilhéus; anticolonialidade; década de 1930.
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