Os sentidos do feminino na obra de Colette: escrita literária e autoficção em A Vagabunda
Publicado: 17/05/2023 - 13:51
Última modificação: 17/05/2023 - 13:52
RESUMO
A sociedade francesa dos séculos XIX e XX foi marcada pela ascensão das mulheres na literatura e, também, em outros campos do saber. Nesse período, mulheres de diferentes partes do mundo, como nos traz Michelle Perrot, em Minha história das mulheres (2006), levantaram movimentos de luta pela igualdade de direitos. Na época, elas perceberam que uma das principais formas de dominação que sofriam era não ter direito à educação, independente da classe social em que estivessem. Logo, uma maneira de “existir” seria pela escrita, que também estava destinada, sobretudo, aos homens. Assim, várias mulheres começaram a publicar livros, a exemplo de Colette. Sua vida e obras foram influenciadas por seu primeiro marido, Willy, que se aproveitou da escrita da esposa para publicar livros em seu nome, até a separação de ambos. Por meio de seus escritos, Colette proporcionou ao público a história de sua puberdade, casamento e, por fim, de sua relação com Willy, como podemos ver na série Claudine à l’école, Claudine à Paris, Claudine en ménage e Claudine s’en va. Nesta pesquisa, exploramos o romance A Vagabunda, analisando os aspectos das personagens femininas da obra e, também, o autoficcional na obra de Colette. Nesta dissertação, apresentamos a análise de A vagabunda, romance dotado de elementos autoficcionais, que se encontram nas relações limítrofes entre a vida de Colette e da personagem Renée.
Palavras-chave: Colette. Literatura Francesa. Personagens Femininas. Autoficção.
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