Verso e prosa de um gauche: a escrita arquivo de Carlos Drummond de Andrade em Boitempo e Confissões de Minas
Publicado: 27/04/2021 - 12:48
Última modificação: 27/04/2021 - 22:13
RESUMO
A intenção deste trabalho é desvendar aspectos da vida de Carlos Drummond de Andrade que afloram em sua escrita literária. Por meio de relato próprio em entrevistas que concedeu ou de escritos sobre ele e documentos de seu arquivo pessoal, é possível analisar como tais acontecimentos estão recolhidos em sua obra. O interesse está no que foi lembrado, no que foi e como foi escolhido pelo poeta para reinventar a história de sua vida. A pesquisa proposta se refere ao tema que envolve a relação entre memória e autobiografia na obra drummondiana, tomando as obras estudadas enquanto arquivo, conforme proposto por Derrida (2001), passando pelo conceito de arquivo literário, proposto por Marques (2015). O corpus literário é uma coletânea de textos em prosa escritas por Drummond e publicadas no livro Confissões de Minas e textos em versos publicados em Boitempo, livro de poemas considerados memorialísticos. Fez-se necessário, ainda, enriquecer o corpus com cartas, poemas e crônicas publicados pelo escritor em obras diversas.
PALAVRAS-CHAVE: Drummond; Arquivo; Memória.
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